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Outsourcing nos lares de crianças em risco

Muitos dos lares de crianças e jovens têm feito um esforço de reestruturação, procurando maiores índices de eficácia. E neste sentido, com frequência encontramos instituições que apostam na:

  • centralização dos serviços de cozinha ou outsourcing da alimentação, recorrendo a empresas de catering;
  • centralização dos serviços de lavagem e engomadoria de roupa ou outsourcing recorrendo a empresas de lavandaria;
  • centralização dos serviços de logística e reparação;
  • entrega da limpeza e higiene da casa a serviços de limpeza centrais ou adjudicação do serviço a empresas de higiene e limpeza.

Nesta lógica as instituições melhoram possivelmente a eficácia (relação qualidade/preço), aproximando-se de uma lógica de hotelaria onde a criança/cliente vê tudo à sua volta ser provido por um exército de funcionários sem nome. Estas instituições de 5***** esquecem-se que a missão (primary task) de uma instituição que acolhe crianças em risco em regime prolongado é ensinar as rotinas e a organização de uma casa, de forma a dar às crianças e jovens ferramentas para a uma futura autonomia.

Na lógica acima descrita fica a ideia que as instiuições estão a ensinar a realizar outsourcings e divisão do trabalho. Talvez almejem a construção de uma geração de futuros gestores hoteleiros. Afinal, o Turismo é uma da áreas em crescimento na nossa economia.

PVS