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Pobres recursos humanos

A selecção e recrutamento de auxiliares de acção educativa para instituições de acolhimento de crianças é uma tarefa de muitíssima paciência. O esforço é encontrar pessoas com perfil para a função (i.e. com inúmeras capacidades pedagógicas) com um ordenado próximo do mínimo. Pede-se disponibilidade, paciência, capacidade de entrega, associada a competências elevadas em gestão de conflitos, bem como conhecimentos em modelos de intervenção pedagógica / educativa, consentâneos com os modelos da Psicologia do Desenvolvimento.

Assim sendo, na verdade, não se encontra ninguém nos processos de selecção. Na melhor das hipóteses... meia dúzia de gatos-pingados! Resta então neste cenário exercer uma selecção às cegas.

Às instituições que têm a qualidade como uma meta, e que não podem aumentar os vencimentos, resta uma forte aposta na formação e na supervisão das equipas.

Não tenhamos dúvidas que se não for realizado um forte esforço na formação, então vamos continuar a ter instituições pouco eficientes, onde o mau trato infantil se perpetua.

PVS