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No final do dia, o que é que fica?

Muitos dos técnicos das CPCJs chegam cada vez mais tarde a casa. Assumindo em regime de “voluntariado”, a gestão infinita dos processos, permanecendo noite a dentro a tentar descobrir soluções quase mágicas.

A questão que devemos friamente levantar é: qual a eficácia deste processo? Já por diversas vezes afirmámos que tarefas / missões idealizadas, não se coadunam com bons processos de gestão e acabam invariavelmente no desgaste dos recursos humanos.

Defendemos que é urgente que as CPCJs definam de forma realista a sua tarefa e os limites reais da sua intervenção, traçando estes limites a partir dos recursos existentes em matéria de infância e juventude no concelho.

É igualmente necessário que as equipas que realizam gestão de casos (Comissão Restrita), tenham acesso a consultoria e a um espaço de reflexão, que as permita trabalhar as suas próprias expectativas.

Em bom serviço é aquele que no final do dia pode-se fechar a porta com a certeza de um bom trabalho.

PVS