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Modelo SACCS

O modelo SACCS (Sexual Abuse Child Consultancy Services) começou a ser desenvolvido nos anos 80 como resposta para um conjunto de crianças que em certa altura da sua história de vida encontraram experiências de negligência e abuso, em particular de abuso sexual.

Crianças normais que se depararam com acontecimentos extremos que violaram o seu desenvolvimento psíquico e físico, afectando profundamente a forma que percepcionam o seu mundo interno e a realidade. Muitas destas crianças apresentam-se fragmentadas emocionalmente, com poucas competências para gerir os afectos e as relações sociais significativas.

Nos anos 80 o fenómeno dos maus-tratos na infância, e em particular o abuso sexual intra-familiar, era já uma realidade bem descrita e documentada no Reino Unido. Contudo existiam ainda poucas respostas estruturadas para lidar com este fenómeno. Mary Walsh e Madge Bay, em 1987, abandonam os seus empregos nos organismos públicos locais para iniciarem um projecto pioneiro que visava a intervenção terapêutica com base na ludoterapia de crianças abusadas.

O modelo foi sendo desenvolvido na década de 90 até ao presente, incluindo técnicas de construção de histórias de vida e modelos de acolhimento terapêutico.

Actualmente, o modelo de intervenção SACCS é composto por três dimensões fulcrais:

  • parentalidade terapêutica (acolhimento terapêutico);
  • psicoterapia;
  • trabalho de história de vida.

Em 2005 a SACCS, em parceria com a Jessica Kingsley Editores, inicia a publicação de uma colecção de livros intitulada Delivery Recovery. Até ao presente editou:


Preve-se ainda no decorrer de 2007 a publicação de "A Child’s Journey to Recovery", de Patrick Tomlinson e Terry Philpot.

PVS